Trabalho publicado no ESUD 2012 – IX Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância Recife/PE, 19 – 21 de agosto de 2012 - UNIREDE
Oreste Preti
Resumo – Relatamos a caminhada inicial de um Programa de Cooperação Internacional na oferta de cursos de graduação a distância em Moçambique por quatro universidades federais do Brasil e duas moçambicanas com o objetivo de formar professores em serviço e gestores públicos. Criado em outubro de 2010, por
meio de Portaria do Ministro da Educação, o Programa é fruto de parceria entre as universidades envolvidas, o Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores, com previsão de atender sete mil servidores públicos, num período de sete anos. Em fevereiro de 2011, foram matriculados os primeiros 700 estudantes, atendidos em três Polos. Durante o primeiro ano fomos coletando relatos orais e escritos dos coordenadores moçambicanos dos quatro cursos em andamento, além de depoimentos de estudantes e de nossa vivência, como coordenador residente do Programa em Moçambique. Assim, neste texto, descrevemos e analisamos a trajetória inicial do programa, as promessas feitas por ambos os governos, as
expectativas geradas junto às instituições e aos estudantes, as primeiras dificuldades e as estratégias desencadeadas para dar continuidade ao programa mesmo com mudanças políticas no Brasil, na Presidência do País e no Ministério da Educação. A partir desta retrospectiva, apontamos alguns aspectos que, no âmbito da governança, da gestão e da implementação, não foram devidamente considerados na construção do Programa. Em seguida, apontamos caminhos que podem dar sustentabilidade, credibilidade e governança ao Programa.
meio de Portaria do Ministro da Educação, o Programa é fruto de parceria entre as universidades envolvidas, o Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores, com previsão de atender sete mil servidores públicos, num período de sete anos. Em fevereiro de 2011, foram matriculados os primeiros 700 estudantes, atendidos em três Polos. Durante o primeiro ano fomos coletando relatos orais e escritos dos coordenadores moçambicanos dos quatro cursos em andamento, além de depoimentos de estudantes e de nossa vivência, como coordenador residente do Programa em Moçambique. Assim, neste texto, descrevemos e analisamos a trajetória inicial do programa, as promessas feitas por ambos os governos, as
expectativas geradas junto às instituições e aos estudantes, as primeiras dificuldades e as estratégias desencadeadas para dar continuidade ao programa mesmo com mudanças políticas no Brasil, na Presidência do País e no Ministério da Educação. A partir desta retrospectiva, apontamos alguns aspectos que, no âmbito da governança, da gestão e da implementação, não foram devidamente considerados na construção do Programa. Em seguida, apontamos caminhos que podem dar sustentabilidade, credibilidade e governança ao Programa.
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